O que é seu chega até você, o que não é seu, corre de você.

Temos o hábito de dizer “se eu tivesse feito algo diferente, teria dado certo”. Mas não se engane, se você arrumasse uma solução para um problema passado, acreditando que isso faria as coisas darem certo, sinto muito em te dizer, mas o problema, assim como você, também arrumaria um outro jeito de aparecer. 

Se algo deu errado, é porque aquilo não era para você. Na hora nos sentiremos impotentes, porém perceberemos que aquele não era o nosso caminho, não era o melhor para nós. Mesmo com tantos empecilhos, aparecerá algo extraordinário pela frente. 

Eu assistia a uma novela na qual o protagonista nós dizia que “tudo que acontece de ruim, é para melhorar”, e isso é uma verdade inestimável. Primeiro, as coisas dão muito errado, até mesmo aquilo que juravámos ser certeiro. Chegamos a ficar incrédulos diante de uma melhora, pois a realidade é assustadora. Tudo parece desmoronar, um pedacinho de cada vez, então ficamos sem chão. 

A mudança acontece quando ficamos sem chão, pois aprendemos a voar. Assim, suscita um novo caminho, e dessa vez, ele nos leva a um lugar incrível, que nunca imaginamos ser possível. 

Somos apressados demais, contamos as horas através de relógios. Acreditamos nas 24 horas, queremos acordar no outro dia com tudo melhor, mas esquecemos que Quem realiza os nossos sonhos, não usa relógio. Ele tem o Seu próprio tempo, acalme o seu coração. As coisas ainda vão dar certo. 

Sonhos

Os nossos sonhos são a única coisa capaz de nos manter vivos. Entretanto, não estamos a falar sobre os sonhos que tens ao dormir, e sim, sobre o que te faz querer levantar da cama todos os dias. 

É necessário ter um motivo para continuar aqui, por isso precisamos de um propósito, e para termos um propósito, é preciso sonhar. Só os sonhos são capazes de nos tirar da inércia. Além disso, eles são responsáveis por deixar a nossa vida mais feliz. 

A modéstia pode ser renunciada, pois “sonhar grande e sonhar pequeno dá o mesmo trabalho”, como Jorge Paulo Lemann nos ensinou. Contudo, não deixe que os outros interfiram nos seus sonhos. Lembre-se que és o único que precisa acreditar em si, porém não esqueça que é necessário ter um trabalho árduo para que eles se concretizem, pois do céu, só a chuva.

O hábito da leitura

Eu não nasci amando ler, muito pelo contrário, nunca fui amante da literatura, ou melhor, eu nem sequer sabia o que era literatura. Desde bem pequena, ainda na pré-escola, lembro-me de estar folheando uma revistinha do Monteiro Lobato, olhando os personagens do “Sítio do Pica-Pau Amarelo”. Alguns anos depois, aconteciam as visitas à biblioteca, onde você escolhia o seu livro, e depois fazia um trabalho a respeito dele. Não recebíamos instruções sobre como escolher a nossa próxima leitura, o livro continha apenas um durex colorido na lombar que informava a idade indicada. Dessa forma, eu sempre escolhia o livro da seguinte maneira: o mais fino, que possuía mais desenhos e quase nada de texto. Ler tornou-se algo tedioso, que eu fazia por obrigação. 

Outra coisa que fazia com que qualquer sintoma de amor aos livros morresse era o fato de que se eu não devolvesse o livro no dia certo, pagaria uma multa. Essa cobrança de multa era justificada com base em que a criança precisava ter responsabilidade. Acredito que isso era apenas para arrancar dinheiro dos meus pais, pois até para ter uma ficha na biblioteca, para poder começar a pegar os livros, tínhamos que pagar. Não acredito nessa história de “responsabilidade”, porque uma criança de 7 anos não tem isso, tampouco trabalha para ter dinheiro para pagar tais multas. Pagar por um livro que fizemos um empréstimo e o estragamos é plausível, multa por atraso, não. Diante desses acontecimentos, a biblioteca era o lugar que eu mais odiava. 

Quando eu pegava aqueles livros que não possuíam desenhos, tratava-os com desdém. Dizia que aquilo era a coisa mais chata, e que não fazia sentido ficar vendo “um monte de palavras”, então o colocava no lugar, substituindo-o por um completamente ilustrado. Ouvir alguém dizer que “livros são capazes de nos fazer viajar”, trazia-me a conclusão de que aquela pessoa era lunática. Ora, como eu iria viajar se lá estava eu, prendida num amontoado de páginas? Qual era o sentido de folhear aquelas milhares de letras? Para mim não tinha outra definição: loucura. 

Na infância, o único livro que eu lembro de ter lido e gostado foi “Robson Crusoé”, peguei um livro grande, que possuía várias outras histórias, mas me apaixonei exatamente pela que falava sobre o homem perdido na ilha. Li algumas das outras histórias daquele livro, mas a única que marcou foi essa. Entretanto, lembro-me também de ter lido no final de um livro, cujo nome eu não sei, uma lei sobre bibliotecas escolares, que dizia que elas deveriam conter no mínimo 100 livros. 

Apesar de sempre amar estudar, nunca amei os livros. Esse amor só foi florescer aos meus 12 anos de idade, quando eu me apaixonei pela astronomia, e queria ser astrônoma. Portanto, comecei a estudar, lendo diversos textos na internet. Eu me mudei de escola, e os trabalhos de literatura continuavam, mas dessa vez eu escolhia apenas livros de astronomia. Nesses trabalhos, tínhamos que desenhar a parte que mais gostamos da história, lá estava eu desenhando o meu planeta favorito – Júpiter. Na biblioteca, a prateleira do gênero “astronomia” era arrumada por mim, na ordem que eu queria ler. Eu era amiga da bibliotecária. Lá não havia essa história de “multa por atraso”, você tinha uma semana para ler o livro e devolvê-lo. 

Certo dia, eu resolvi sair um pouco da estante dos livros de astronomia, e escolher algo diferente. Achei um livro cuja capa possuía uma garota ruiva com um vestido azul. Ele não continha nenhuma ilustração, apenas letras, além de não ser fino. Por conseguinte, eu conheci o que era literatura, e percebi que eu estava equivocada em relação aos livros, ler não era uma atividade tediosa. Entretanto, nunca tive o incentivo necessário para querer abrir um livro e desfrutar das palavras. Sendo assim, descobri o segredo da leitura. Se eu gosto de princesas, um livro que contém realeza é capaz de me fascinar. Foi o que aconteceu com “A Seleção”, livro escrito por Kiera Cass, aquele livro da garota ruiva. Eu simplesmente me apaixonei por aquela história, e queria viver aquela sensação inúmeras vezes. 

Muito se engana quem acha que ler é ficar olhando para um mar de palavras, mas também é um clichê dizer que você irá viajar. No entanto, subestimamos a mente humana. Quando estamos lendo um livro, paramos de enxergá-lo e começamos a vislumbrar o que está escrito. Todas as palavras são transformadas em imagens e cenários, somos capazes de vivenciar um pouco daquilo. 

Dessa forma, para adquirir o hábito de leitura, é necessário ler livros do gênero que você gosta. Se você gosta de histórias de amor, um romance clichê te deixará mais feliz. Assim como eu gostava de astronomia, e lia livros sobre a temática. Por conseguinte, apaixonei-me de uma forma avassaladora pelos livros. O universo da literatura conquistou o meu coração, ao ponto de eu querer fazer parte daquele mundo, portanto fui de astronauta à escritora, e cá estou escrevendo para vocês. 

Dia Nacional do Poeta

Vamos falar sobre a data de hoje? Em 20 de outubro é celebrado, de forma extraoficial, o Dia Nacional do Poeta, e eu, como poetisa, não poderia deixar de exprimir a minha felicidade diante deste dia.

Ser poeta é fazer com que as nossas palavras mexam com os nossos sentimentos, e também com o sentimento do nosso leitor:

“Quando eu escrevo
eu quero ser tocada,
eu quero tocar alguém.
A poesia é um abraço.”

O poeta consegue ser o poema e a poesia. Os seus versos não é nada mais que o seu reverso. Encontro-me nas minhas linhas.

Ensinamentos

No colégio, corriqueiramente aprendemos coisas novas. Temos o contato com profissionais que possuem importância irreversível em nossa sociedade, pois são pessoas que se dedicam a espalhar o conhecimento. Professores dedicam as suas vidas para a cada dia nos ensinar algo novo, contudo esses ensinamentos não abrangem apenas a educação acadêmica. Eles são muitas vezes mais que um educador, são amigos e conselheiros.

Todos nós temos um professor que marcou as nossas vidas, seja ele do ensino primário ou do ensino médio. É impossível entrar numa escola e não ser cultivado por eles. Neste momento você deve estar se recordando de algum desses professores que teve ao longo da vida. Ao pensar nesse assunto, milhares de memórias suscitam. Eu me lembro claramente dos meus. 

Um tipo de professor que se torna inesquecível é o bravo, aquele que só de aparecer na porta da classe mais bagunceira da escola, todos ficam em silêncio. Me recordo de uma professora assim, a Vanir. Sua disciplina era a de matemática. Eu e os meus colegas tínhamos medo dela, todavia uma outra unanimidade: se você entrasse em sua sala, não sairia sem aprender a tão temida matemática. Ela foi umas das melhores professoras que eu já tive, ensinava perfeitamente os seus conteúdos. Além dos números, havia uma citação que ela sempre nos dizia “Tudo que vem fácil, volta fácil”. Esta é uma frase que eu guardo para a vida, assim como guardo ela no coração.

Educadores sempre devem nos motivar a crescer, porque se eles não fazem isso, falham em sua profissão. Quem sempre me motivou foi a Cássia, ela nos ensinava português. Contudo, me ensinou muito mais que isso. Eu a considerava a minha professora preferida, uma amiga. Ela sempre apoiou o meu amor pela literatura, sempre disse que eu seria a escritora que eu sonho ser. Queria citar tantos outros professores: Ana Paula, Sandra – história; Carlos – matemática; Georgivaldo – inglês; Priscila – ciências; Marcelo – artes; Paulo – educação física…. São tantos professores que eu queria falar sobre, porém se falasse esse pequeno texto viraria um romance. Eles ajudaram a formar o meu “EU”. Por isso, levo os seus ensinamentos comigo.

Dia Mundial do Escritor

Em 13 de outubro comemora-se o Dia Mundial do Escritor. Parabéns para todos nós que fazemos de nossas palavras verdadeiras obras-primas.

Dedicar-se à escrita é fazer com que nossas palavras cheguem às pessoas e as provoquem várias emoções, é criar novos mundos para que os nossos leitores se aventurem nele.

Pôr as ideias no papel nem sempre é uma tarefa fácil, é preciso muita concentração, todavia quando olhamos para aquele trabalho finalizado, sentimos orgulho de nós mesmos. Escrever é um amor incondicional, a escrita é um modo de vida.

Dia nacional da leitura

Hoje é o dia nacional da leitura, uma data que merece ser prestigiada por todos nós, porque os livros são instrumentos de aprendizado. 

A leitura é um prazer sem igual, seja ela um romance clichê, um clássico ou uma poesia. O gênero não importa, o importante é ler. Qualquer forma de desfrutar das palavras é profícua. Vivenciar novas histórias é encantador, pois deixar a imaginação voar é algo solaz.

Devemos ler cotidianamente, o hábito da leitura deve sempre estar presente, não importa a idade ou a classe social. O incentivo à conhecer novas histórias deve ser algo corriqueiro. Precisamos falar mais sobre a sua importância, tanto para o desenvolvimento pessoal e para o social.

Ler um livro não é algo chato, tampouco tedioso. Basta achar o gênero que te agrada, assim você nunca mais iria querer soltar uma obra. 

Animais têm direito

A minha profissão dos sonhos quando pequenina era ser veterinária, queria cuidar de todos os animais. Embora o meu sonho não seja mais esse, a ideia de que nenhum animal deve sofrer continua intacta. E por isso venho contar algo bem interessante que aconteceu:

O Plenário do Senado aprovou em 09/09/2020 o projeto que aumenta as penas para maus-tratos a cães e gatos (PL 1.095/2019). O texto foi aprovado na Câmara no final do ano passado e segue agora para a sanção.

Pela proposta, a prática de abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação a cães e gatos será punida com pena de reclusão, de dois a cinco anos, além de multa e proibição de guarda. Atualmente, a pena é de detenção, de três meses a um ano, e multa — dentro do item que abrange todos os animais. O projeto altera a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605, de 1998) para criar um item específico para cães e gatos, que são os animais domésticos mais comuns e principais vítimas desse tipo de crime.

O deputado Fred Costa (Patriota-MG) é o autor desse projeto que é tão importante, pois muitos animais sofrem maus-tratos corriqueiramente. Com uma pena maior, esperamos que sejamos humanos mais conscientes, devemos dar amor e carinho aos nossos bichinhos. Quem comete atrocidades contra os animais deve pegar pelo seu erro.

Animal não é coisa, animal é vida. Nossos bichinhos merecem respeito!

Fonte: Agência Senado